MINHA EXISTÊNCIA
Do meu passado cheio de gente, o cheiro de aguardente abluía
Entendia que o futuro haveria.
Todas dez horas foram hipócritas
Gemendo, gemendo.
Enfurecidas estrelas nuas quase despidas outorgavam-me
Outrossim, clamando e babando pelas minúcias reveladas.
Recordo-me das cinzas como carpetes servis
Algo muito além das bolas caleidoscópicas de Natal.
Inverno e nau; inferno e tal
Sem pedir licença, por debaixo da labareda e de toda a ausência.