A EPOPÉIA MAGNÍFICA DO VIVER
E no frigir, a lona
Sem tinir, a alma
Pálida e roçadeira.
Dentre forças, insipiente mel
Das seringueiras, do pouco fel
Que se esvai aos goles.
Fúrias descorticadas, semi-nuas
No apelo que maltrata o desdém
O medo, o ódio e a mágoa de outrem.
Nada disso navega tanto
Não segreda, pois, reles pranto
À parcimônia transfigurada e muda.
Mais água gélida e turva
Mais molho na infusão do chorume
Tais lendas à epopéia magnífica do viver.