O Milagre do Amor



Réu em pórtico, postulante de esperança.
Poetisa sorvendo cristais de orvalhos
Soturnos
Noturnos.
Sua arrogância poética oculta
O surto humanista, espinho de sua razão.
 
No pórtico lunar sob as colunas,
A brisa do milagre do amor.
 

Réu das cachoeiras, progênie de mitos,
Poeta feito árvore sem frutos, em primavera
Híbrida
Fingida,
Náufrago em restos de versos,
Suas dores em matizes vangoghianas!
     
No frio véu das cachoeiras,
Paira a brisa do milagre do amor.


 

 

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Ronaldo Honorio
Enviado por Ronaldo Honorio em 18/02/2009
Reeditado em 23/11/2018
Código do texto: T1446498
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