Insana

Estás feliz? Bem disseste que me conquistarias!

Ri-me de ti... Eu? Apaixonar-me? Tolice!

Orgulhava-me tanto de meu coração virgem...

Sim, ri-me muito de ti...

Brinquei com fogo, queimei-me nas labaredas da paixão!

Por amar-te tanto, tive medo!

Senti ciúmes, passei a depender da tua presença e te odiei!

Procurei brigas, afastei-me de ti...

Voltava chorando, pedia perdão, humilhava-me...

Isso tudo me martirizava e decidi fugir...

Disse alto e bom som: Não te amo mais!

Entreguei-me a outro homem! (Eu menti...)

Calmamente me disseste:

“Não me importo, porque sei que és minha...”

“Maldito arrogante! Como podes saber tanto de mim?”

Neguei-te meu amor.

Ignorei teu pedido para que contigo casasse...

Jamais serei tua novamente! Não quero, não posso!!!

Tu me alucinas... Perco o chão, enlouqueço!

Meu Deus, como pude amar-te assim?

Será que algum dia, isso tudo vai passar?

“Amo-te sim, querido!” sussurro baixinho...

Para que não escutes e saibas que dei-te minha vida!

Pois sem ti, 
sou
corpo
sem
alma,
mulher
solidão...








Carinhosa
Enviado por Carinhosa em 07/05/2006
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T151948
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