até que um guará nobre...
Alguns, como tu, arriscam um olhar cinico sobre a alegria desdenhada.
"Fabricam" razões, escondem precalços e vivem felizes nos deslizes em que camufluam a realidade.
Impertinentes são os suspiros onde guardam o segredo de tudo o que pensam e ocultam.
Como razão da moral publica, aglutinam palavras e clamam razões nos factos desprotegidos de evidência.
Assim sobrevivem, no substantivo muito próprio, como se a realidade não se descortinasse, pesem os vazios criados e os factos renegados.
Neste mundo, onde os imediatos nem sempre são clarividentes, não há dificuldade que não assimile o "natural" como verdadeiro.
...E porque a vontade é natural, de nada valem os
"metamorfoseadores" do tipo psicológico que tornam a positiva na negativa.
Todos sabemos que o exacto é falsificável e que a mentira é um carrasco que degola a verdade, os sentimentos, os destinos, a causa comum.
(...até que um guará nobre se eleve e penitencie para
absolvição da traição desmedida.)