VIVEREI!
Negue
Cegue até o amanhecer desambíguo
A losna respira tão fundo quanto teus aposentos.
Reze para não haver enxames
Reclames de nada... e dum choro
Convoluto, como parte dum mundo... perplexo.
Assiste-lhe o fundo repleto de mágoas
Outras sem jeito de chorar – murmuram lencinhos
Só a rechaçar modinhas e lampejos... Oh, insanidade!
Talvez, jamais terei certa idade
Não perquirirei alma límpida em cais modesto
Mas, em suma, digo, com extenso torpor de minhas artérias, viverei!