eu sou quando você sorri

eu sou quando você sorri e dilata a espera da minha vontade. e você parte como quando não tem volta. não sei se me arde a morte dos ares ou os vasos que pulsam por toda a parte. só não maltrate. não maltrate. a cada sorriso, um outro abismo se esconde. e onde caí? saí de cena? quando você sorri, eu sou um pouco menos razão. uma ação sem reação que vai para o silêncio dos seus medos. eu sou quando você sorri e me dilata a alma. calma. calma. e viajo no vazio da imensidão. do não-sentido. da não-matéria. e a espera escapa ao domínio. domingo. e dilatam. dilatam todas as paixões.

Quaresma
Enviado por Quaresma em 17/05/2009
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