SÓ PARA QUEM AMA!
Entre o fórceps e a mão amiga
Rompe astro rei no estro azul
– e não se faz de rogado –
Por enquanto, é o cálice a despejar lamúrias
Amanhã, a vida terá amadurecido
E singraremos por azinhagas cáusticas...
Não me importo!
Contato que eu tenha lume
Conquanto não possa colher, hei de gozar...
E rejuvenescer.
No aspecto funesto donde brotam as mesmices
- vísceras dilatadas –
Há um “calma” na contracapa da injúria
[desejo e interlúdio].
Há uma cama cálida e suculenta a ressequir o pejo
E reinventar o prazer.
Só para quem ama...
Só para quem ama!