SÓ PARA QUEM AMA!

Entre o fórceps e a mão amiga

Rompe astro rei no estro azul

– e não se faz de rogado –

Por enquanto, é o cálice a despejar lamúrias

Amanhã, a vida terá amadurecido

E singraremos por azinhagas cáusticas...

Não me importo!

Contato que eu tenha lume

Conquanto não possa colher, hei de gozar...

E rejuvenescer.

No aspecto funesto donde brotam as mesmices

- vísceras dilatadas –

Há um “calma” na contracapa da injúria

[desejo e interlúdio].

Há uma cama cálida e suculenta a ressequir o pejo

E reinventar o prazer.

Só para quem ama...

Só para quem ama!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 06/07/2009
Código do texto: T1685503
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