de dentro de mim

no sufoco da realidade

em que os sonhos são feridos

por uma verdade qualquer,

há um sussurro de medos

em que a vida se agita e cala.

no silêncio entrecortado

escuto a voz melodiosa,

melodia de dias

devorada pelos meses...

...se as estrelas iluminassem

o que guardo dentro de mim,

talvez a escuridão não fosse o medo

que guarda os receios,

que, cobardemente, calo.

se o imprevisivel fosse um jogo de numeros

talvez arriscasse jogar dias

no que os meses tornam longinquo...

...hoje, calo e penso:

quem me dera ser a luz do despertar

em que coloria as manhãs

e sonhava os dias...

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Com dedicatória e o meu reconhecimento

à jovem amiguinha "Turtlemoon",

pelas suas opiniões e análises à minha poesia