SOLIDÃO...
Solidão.
De puxar pelo cabelo aquela boneca ensebada;
De dar dor nas costas de tanto que a glote apita;
De se ter vontade de romper o cio do ócio com uma adaga cega;
De sair em arrebatamento contínuo, às fezes, antes que o sol amanheça a veracidade da vida;
Mas, inda assim, é só solidão!
Uma situação em que se sente só pelo nó do dó;
Que entrelaça, que cavouca, que desadora, afoga.
Ah, se eu conseguisse arrebatar essa solidão!
Vertê-la-ía com envelhecido, caçoando de zafimeiras estrelas no mar aberto;
E singraria sem pejo
E me seria feliz!