** Dois de Novembro**
 
Velas de sebo ardem até o consumo!
Até agora, brando...
O vento enraivece... Num redemoinho
Esparrama tanta saudade
Que o campo santo
Vira um burburinho!
Dou meia volta... Ando sob a marquise
Anoto uma quebra do estatuto
Que logo mais irei redigir
Dissertando...fechando espaço:
Irreverente...
Eis meu requerido tributo...
À quem queira anuir!
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Quando o meu cansaço sair
Por aí à catar coquinhos
E que da lágrima eu não precise
Busque-me na quietude do fluir
No indelével espólio dos meus traços
Que te deixei ao partir!
           ****
31/10/2009


IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 01/11/2009
Reeditado em 01/11/2009
Código do texto: T1898478
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