ALMAS AFINS.

Enquanto dois corpos ardem em seus delírios,

O amor suaviza a exaltação dos passionários, sublimando a junção destes corações amantes. Ao tempo que faz chegar os eflúvios do ato, a uma alma -, candidata à nova odisséia, rumo à vida.

Em chegada, com o beneficio do obstáculo do esquecimento, será, doravante, para ela um novo ponto de partida. Vislumbrar-se-á com os encantos das sendas.

Esperançosa volverá a condição de aprendiz, enquanto, a voz da consciência e tendências instintivas, serão seus guias.

Ávida se apaixonará, lançando mão dos instintos provará dos sabores da vida, as sensações experimentadas farão aprender sobre os sentidos -, Por quanto, os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Sendo o amor o requinte do sentimento.

Assimilado o sentimento, felizes de estarem juntas, almas afins, procuram-se.

E em sublime encontro de carinho, originado de verdadeira afeição, de alma para alma, destas almas, uníssonas, mais um poema de vida renascerá.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 03/12/2009
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T1958205
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