ENTRE PÊLOS E NADA

Se vai ao sôfrego, sente puro ar que desaba

Desponta ao pé do céu, o lixo encostado

O pejo a supurar a poita... aos berros

À tarde,

Enquanto arde resquício sonoro de dor

Por mais incolor que se valha

Respira e bate a aldrava da sorte no cabelo da moça

E se não há em vão, vão as reminiscência da idade atropelada

De pijama, entrando por debaixo da maresia

Entre ondas, falanges, pêlos e nada.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 19/02/2010
Código do texto: T2095853
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