conjugação
Eu falo da leveza com que me vens
Sorrateiramente me possuis sem perceber
E quando respiro, teu sabor precede aromas
posso sentir os teus passos na minha varanda
vens devagarinho até intercederes nesta solidão...
Eu canto a leveza da tua voz em serenidade
Deliciosamente me conquistas do teu ser
E quando te ouço, és doce canção de amor
posso sentir o teu sorriso me dizendo alegrias
vens intempestivo para este evento do coração...
Eu toco a tua alma mansa, de sonhos bons
Calorosamente me trazes todas as inquietudes
E quando te sinto, é tua face que se me acumula
posso saber da tua pele cálida enlaçada a mim
vens com tanta paz que em ti caio dormente...
Eu percebo que chegas de longa paisagem
Amorosamente me entregas tua alma embriagada
E quando a recebo, sou tua num instante imortal
posso até refletir sobre a insensatez do que nos contorna
Mas me vens intempestivo, devagarinho, com tanta paz...
Até povoar incansavelmente a minha vida toda!