RENASCER E SORVER A ESSÊNCIA
O caos a prevalecer
A rosa que não cantava, murchou de vez
Ao revés do lume, o sopro
- ressequido e atípico –
Soaram cinzas de nuanças tal
Que o verde vale vil dilapidou-se.
Ora, ora
No estribilho ardente duma caixa inteira
Fez-se a vida, incólume à desordem
Subiu à taipa mais doce, ó leda ida!
Retornou ao ponto intenso de mudez aguda
E o silêncio emprenhou.
Em meio a tudo
O que lhe diz respeito são coisinhas
Navegar por si e arfar
Sapecar o socorro na têmpora da lua
E buscar o brinde à primazia do sol
Incondicional e deliberadamente.
Que modo sábio de renascer e de sorver a essência!