A VIDA PRA DEPOIS!

O silêncio ainda se estende nas horas,

Os sabiás parecem dormir,

Como as gentes da casa, o gato e o sol...

Fiel, meu leal amigo, ao pé de mim,

Enquanto me os aquece parece sonhar...

Nesta quase madruga, beirando o amanhecer!

Tu, por onde andarás...

Por certo a estas horas, como quase tudo ainda dormes!

A madrugada, numa timidez interiorana,

Vai se escondendo, ante o fulgor solar,

Fiel desperta, o gato se espreguiça faceiro, seduzindo-o,

O silêncio segue a madrugada e os sabiás confabulam alegres

A poesia bucólica do amanhecer

Com o deflagrar do dia, também, se desalinha,

Toma o rumo da prosa conta das horas e canta o encanto do viver!

E tu, seguro, que ainda dormes...,

Deixando a vida pra depois!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 10/08/2010
Reeditado em 10/08/2010
Código do texto: T2429152
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