" Envessar o caminho "
  
Ainda não amanheceu!
Meu sono pela metade
Inclina  meu corpo e poltrona
Ruído do motor e faróis
Estremecem as silhuetas
Invernais em seus perfis
Desordenados!
Toco a vidraça num pedaço de céu!
Com a ponta dos dedos....
Espalho as estrelas em formas sutís!
E é entre elas...
Que me estribo, mandona
Direciono-me, passageira...
De sonhos e gumes estrigados!
Fecho os olhos e submersa
Deixo-me avivar da sutilidade
E sem que ela queira...
Ou não queira...
A farei acercar-se de ti
E numa expontaneidade
Sem vilania, no raiar da manhã
Digo entre asteriscos: * saudade*
Partida em duas, ambas
à divagarem mensageiras
Amanhecidas com a sintonia
associam-se num encontro!
Então teriam o confisco...
Intensificando suas fronteiras
E seu espaço físico...
Em prol de anseios e liberdade
amoladas às vésperas da poesia
viçam do caminho, extremidades!
meio sono devolvo à fadiga
deste ébrio, haver emprestado
suscitando no sonho alado
a enxertia, que de essência luzia
                     ****
18/08/2010

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 18/08/2010
Reeditado em 18/08/2010
Código do texto: T2445699
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