O QUE TODOS QUEREM

Mocho rato de esgoto

Fede à terebintina

O anelídeo a lhe bisbilhotar, traz na lira, consolo.

E não hão em meros declínios

Conquanto caibam nas saliências, amontoar-se-ão.

Ora tudo, ora pouco!

Nem sabes da índia que escapou da prosa

(Ou foram os versos que a tomaram de roldão?)

Se pensar, morre um jegue

- derrapou ontem, em frente do colégio -

Onde bastardos e inférteis fartavam-se de pastejo.

E as sirigaitas, com suas anáguas à toda

Riam-se, liam-se e se iam

E se molhavam inteiras.

Ah!...

Gemer e se molhar um pouco!

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Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 09/09/2010
Reeditado em 09/09/2010
Código do texto: T2487670
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