O INDECIFRÁVEL SABOR DO VERSO
Em torno do entorno
O copo vazio, o nada
Neste corpo que se arrepia, nem um pio, sem o cio.
Tange tais azinhagas virulentas
Ao poste posto à colheita fraca
Não se desnuda, não usa.
A cantarolar e a emudecer
Levitando, evitando levar consigo a dor
Mascada, fresca, mesquinha e seca.
Não me verão mais, pós de cedro
Engato artérias minhas no sustentáculo errado
Encaro o teu depenar com sublime afeto.
Poderá baixar as velhas velas arfantes
Por mil quedes e indóceis infantes
Que poderei eu intencionar e sorrir.
Quiçá as garças voem e se enjoem... quiçá?
Mas, invado tuas sérias intenções
Com o indecifrável sabor do verso.