O AMÉM DOS DEUSES
Eis a lira sépia... eia!
Ei-la com asco e rancor, pois não jantara tal lua
E eu, mesquinho, pequeno demais a me compor
Sem tara a mensurar; meu nó estuporou
Lançou presas ao meu incomensurável peito
Mesmo em desleixo, tenho-o à cola
Na contracapa do verso, na autarquia da essência
Inté como sopa de palavras
Que rangem ao proferir o amém dos deuses.