O AMÉM DOS DEUSES

Eis a lira sépia... eia!

Ei-la com asco e rancor, pois não jantara tal lua

E eu, mesquinho, pequeno demais a me compor

Sem tara a mensurar; meu nó estuporou

Lançou presas ao meu incomensurável peito

Mesmo em desleixo, tenho-o à cola

Na contracapa do verso, na autarquia da essência

Inté como sopa de palavras

Que rangem ao proferir o amém dos deuses.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 03/06/2011
Código do texto: T3012888
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