NEM O ESTÚPIDO FEL DA INOCÊNCIA
Em detrimento da paz
Corre ácido vurmo a entorpecer o fleimão
Já desgastado, estuporado.
Ora, sangre!
Maledicências indóceis se vão
Meu fígado apitou à tona da vida.
Sem a altivez dantes
Sem a demasia açucarada da essência
Sem o pejo, nem o véu, nem a escada.
Ora, mate-me!
Os séculos urgem ao bater da ladrava
Inda se falam no sabor dos livros
Inda se metem pelos carcinomas das guelras.
Porquanto, que paz?
Outrora, terão
Sem a medida desgarrada e senhora
Nem o estúpido fel da inocência.
Entre o lume apagado e mascavo
Ou a pele que, pegajosa, lambe e goza
Ah, indelicadeza!