E SEGUE A VIDA...

A rabiscar

A escrevinhar... e por quê?

Sou ligeiro; me é assaz a vida

Célere e sinfônica

Ou tenra, irônica.

Basta o desmaiar do sol

Cacos e vidros a espelhar

A marulhar o verde prásino do mar

Quando se está vazio

Quando se quer reinar.

Envolvo-me em grises colóquios

Animo-me no anonimato de animosidade e dor

Ora, chute!

Tais letrinhas fedendo a páprica

As ofensas atadas com lais de guia.

E segue a vida...

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 20/09/2011
Código do texto: T3230389
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