E SEGUE A VIDA...
A rabiscar
A escrevinhar... e por quê?
Sou ligeiro; me é assaz a vida
Célere e sinfônica
Ou tenra, irônica.
Basta o desmaiar do sol
Cacos e vidros a espelhar
A marulhar o verde prásino do mar
Quando se está vazio
Quando se quer reinar.
Envolvo-me em grises colóquios
Animo-me no anonimato de animosidade e dor
Ora, chute!
Tais letrinhas fedendo a páprica
As ofensas atadas com lais de guia.
E segue a vida...