...

Nenhuma ideia exata formam este pensamento,

não penso em você, nem em você,

nem em mim, muito menos em ninguém,

apenas palavras vagam sem exato sentido,

sem direcoes quaisquer

sem compromisso com o futuro.

não remetem ao passado,

não querem agradar,

nem conquistar,

nada almejam,

isentas de roteiros,

não seguem a perfeição de Dario Fo,

nem seguem Marx,

Esquerda, Direita,

Centro talvez,

Mas que seja este o de São Paulo.

Não querem consolar nenhum abandono,

nem pretendem juntar o que um dia foi ou será,

Sem sentidos?

Tateiam a nada, o Sangue não e quente, talvez dormente

olfatam ninguém, perfumes hoje não convidam, acreditem não há nem gripe,

a audição dedica-se ao silencio, a alma não se toca, sequer contemplam a solidão,

Magica não há, truques descartam, desembaralham,

Sem Goles, nem sede, o álcool hoje não compõe, nem decompõe...

Dos diversos líquidos não falam,

de suores, de lágrimas, chuvas, enchentes de emocoes,

A única certeza aqui presente, trata-se também de uma ausencia,

de certas pontuacoes que este teclado hoje também falha,

Simplesmente nada, e disso que este texto sem titulo fala...