Feliz Ano Novo!
Tenho pouco a dizer, a não ser o básico desta época: Feliz Ano Novo!
Ontem assisti novamente Casablanca, um clássico do cinema. O amor que o papel interpretado pelo Bogart tem pela Ingrid é impressionante. É incondicional, por ela ele é capaz de abrir mão do seu próprio amor para dar a ela a proteção num momento de guerra. O altruísmo do personagem chega a ser utópico, mas é belíssimo.
Infelizmente, na vida real, temos que ser mais racionais. Nossos sentimentos ficam prejudicados, nossa emoção contida.
Às vezes penso que sou personagem de um filme, o tanto que lutei para ter um amor foi surreal. Hoje, com este amor retido dentro de mim, sem poder compartilhar, sem ter a quem dedicar, tirou-me de cena, não estou mais num palco, faço parte dos espectadores como tantos outros.
Espero que este ano traga mais iluminação, que possamos desfrutar do que a vida ainda tem a oferecer, que sejamos mais humanos na sua essência, menos atores e que, fora do palco, possamos assistir aos espetáculos da plateia e saber diferenciar a ilusão da realidade.