Vinhos, Amor e Eu.

Vinho, suave aroma nas minhas delicadas sensações

Harmonia sincera de equilíbrio supremo

Sabor que inebria os sentidos

Tintos, brancos, rosados

Quais mais tão nobres pela própria história

Impérios ou casebres

Em qualquer lugar eles estavam

Tintos!

Ah! Esses eu adoro

Companheiro singelo, ouvidor mais sincero

De tantos momentos intimamente meus

Vinhos!

Suave delito do paladar

Prazer intenso

Brancos!

Delicados, suaves...

Aflorados

Bouquet de sensações

Vinhos, paixão intensa e nada passageira

Indescritivelmente cúmplice

Resgatador de sorrisos

Aflorador de lágrimas

Vinhos!

Perfeitamente perfeitos!

Causadores das mais inesperadas sensações

Adegas,

tais como eu, ocultam segredos

Apenas desvendados por quem se arrisca a adentrar

Ah! Carbenet Suavignhons, os meus preferidos

Secos, encorpados, delicados

Bouquet frutado de amor

Sabor cheio de paixão

Vinhos...

Agora só me restam eles e o amor,

O meu amor...

E não há mais explicações,

Porque nem para os vinhos, nem para mim e nem para o amor,

Há explicações.

Priscilia Nascimento
Enviado por Priscilia Nascimento em 15/07/2005
Reeditado em 19/07/2005
Código do texto: T34531