Amontoado de Existência...

Vejo minha vida se tornar uma pilha de coisas...

Amontoado de existência - Preciso sentir meus ossos e seus limites.

Descobrir meu Eu...

Sou assim... De carne, osso e sentimentos!

Sinto falta de tantas coisas que nem fiz!

Gostaria pelo tempo que me resta, apenas me sentir, e vivo!

Semear minhas alegrias... Espalhar meu riso, mas

Este silêncio assim como o é, é contrário dos ditos,

Não serve ao mimo, ao pleno que pulsa e vibra, lateja e palpita...

É difícil amar, despertar em outro

Seguir rumos ou apenas sentir...

Deixa bailar estes vórtices!

Amar de Verdade, nobre sentimento

Por vezes manieta, prende e nada fazemos.

Mas quando nasce da alma liberta-nos do cárcere,

Pois daí somos capazes dos verdadeiros sentimentos...

Por vezes caminhamos sem destino,

Tentando se descobrir ou se reconhecer...

Não, não sou amargo, mas é preciso...

Preciso expor minha alma sem ferir...

Só ficar, e apenas sentir o carinho em redor...

Achar o caminho é preciso, sem peias ou amarras.

Sentir envolve, antes de tudo é necessário, conquistar sutilmente a pele...

E apenas pelo tempo que necessita... Deixar fluir!

JuS

2012-0918

Julio Saddock
Enviado por Julio Saddock em 19/09/2012
Reeditado em 21/09/2012
Código do texto: T3889579
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