EU... HISTÓRIA!

Sem se quer ser poeta vivemos poesia,

Porque a vida é obra prima, com

Métrica própria e de afino particular.

Não se necessita da dor,

Por ser como a alegria – Momentos.

Entretanto com eles sem se saber se passa a poetar.

Eu!

Historia..., nem se quer sei rimar

Minh’alma é que se admira dos céus, das pedras

Dos homens, do belo e do feio, sem se falar dos encantos do mar.

Não importa se de noite ou se é dia é ela que com suas manias

Por onde passa me leva a imaginar – Daí a poesia...

Quem me dera o poder de um poeta e com ele disseminar o amor, o sabores, sonhares... E assim penetrar as almas lhes deixando, apaixonadas!

O que passa é que, planos e historias frutos de vidas desfilam frente a mim seduzindo-me entram em minha vida, bolinando meus pensamentos, fundindo-se no meu dia a dia. Transformando-se em estribilhos, não raro disformes... Falta-me saber poetar.

Contudo, vivo a poesia

Dos risos que se desabrocham em variações diversas,

Do abrir das flores na nobre tarefa da vida e morte enfeitar;

No desmistificar do sobrenatural;

Na composição do tempo – No que foi,

daquilo que é o preparo para o que será...

Porque poesia nada mais, nada menos

É a vida em ação,

a emanar-se em versos.

Que a mim me chegam, me enchendo as mãos,

Mas, daí a ser poeta...,

Eu,

Sou não, apenas vivo

E inexplicavelmente as letras de mim se servem,

animando os meus dias!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 04/10/2012
Código do texto: T3915529
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