O SABOR DO SOL
 
 
“...Esta pedra é uma e múltipla. É decomposta pela análise e recomposta pela síntese. Na análise, é um pó, o pó de projeção dos alquimistas; antes da análise e na síntese é uma pedra. A pedra filosofal, dizem os mestres, não deve ser exposta ao ar, nem aos olhares dos profanos; é preciso tê-la oculta e conservá-la com cuidado no lugar mais secreto do seu laboratório e trazer sempre consigo a chave do lugar em que está guardada.”...Saber extrair de qualquer matéria o sal puro que nela está oculto é ter o segredo da pedra. Esta pedra é, pois, uma pedra salina que o od ou luz universal astral decompõe e recompõe; ela é única e múltipla, porque pode dissolver-se como o sal ordinário e incorporar-se a outras substâncias...”- O Magistério do Sol – DOGMA E RITUAL DA ALTA MAGIA- Cap. XIX – pg.381- “ÉLIPHAS LÉVI”.
 
O Sol anuncia o oriente
e sua luz
atravessa as paredes da brasa do templo.
Revela-se no silêncio do segredo não contado:
a chama da fraternidade do Mestre permanente:
 
O Sol em seu silêncio, é absoluto...
e descreve ao venerável a preservação dos mistérios.
Observa com elegância e harmonia
a fonte da beleza, da imortalidade e da sabedoria.
 
Somente os mestres sentem a elegância do sabor do sol...
 
Haverá um símbolo para cada sol,
e a pedra filosofal...
 a intensidade da Luz de Osíris,
o amor da senda da compaixão,
a alquimia universal,
ou o silêncio da união.
 
Silêncio...
Viver a verdade e esvaziar a mente:
do meio-dia, a iniciação,
à meia-noite, juntos com o coração.
 
Tudo pode nascer, ainda que em silêncio.
O conhecimento é a chave mestra que nos abre a porta.
Aprendemos a desaprender
morremos para renascer...
O sol é nossa luz, mente e calor.
Nossa relíquia é o passado
e o conhecimento do Orador.
Somente a sabedoria move o homem para o silêncio...
 O sol transporta sua alma
para o templo da inteligência e do amor.
Tudo pode iniciar: a morte, a vida e a flor.
 
wildon lopes