A CEGA E ESTÚPIDA MANIA DE SER FELIZ!

A sorver novamente aquela essência

Toda casta, insulflada - nódulos e poeira

A harmonizar espelho meu. Olha a tigresa!

São tênues as linhas quando quebro a ojeriza

Delicadas e indóceis, as pinhas do tempo

A cairem em profusão

Na aurora símia e dorida dum antepasto insosso

Na pia, segredo, inveja e o tal esboço

Do holocausto, cremalheira

Da vida clara, a mesma cega e estúpida mania de ser feliz!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 16/11/2012
Reeditado em 16/11/2012
Código do texto: T3988930
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