De tudo sobrou distâncias que crescem, crescem, crescem.
Dobram esquinas.
Apagam sentimentos, lembranças, saudades. 
O  vento fresco, agora, varre a presença na presença.
Não existe sequer vestígio da ausência que tanto machucou.
Muito menos internas guerras.
É esquisito a suavidade da calmaria.
Se reconhecer nela é  se  invadir de paz.
Tudo está certo.
Tudo está tranquilo.
Tudo azul  em todos os meus hemisférios.