ABALROADO

Tomos e cepas ridículas

Subversivos

Meu "eu" mais poluto e menos teso.

Ai, meus "ais"!

Sempre na retaguarda

Em vez de cismas, torrentes de chorume

A me emaranhar, a me abalroar por completo.

Assaz cancerígenos

E o ventre latente e ignóbil de sempre...

Mentes, mentes e saberei de tudo.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 06/04/2013
Reeditado em 07/04/2013
Código do texto: T4226812
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