Nobre tolo

Estou tão próximo de tudo que sempre quis

E em poucos segundos tudo pode desmoronar

Construirei um muro bem alto para o mal não me atingir

Nunca fui à guerra por vontade própria,mas agora consegui

Não acreditava que sobreviveria,to com medo da revanchi,

que um guerreiro mal possa me seguir

E que se não tenha valido a pena e eu perder,

não contarei a ninguém

Escreverei uma carta testamento,abdicando tudo aos meus dicípulos

Assim não se envergonharam de mim

Enquanto isso,vou fazer jejum de um monge

sem usufluir do meu troféu

Me recusarei ser o rei do meu castelo,vou viver um mausoléu

A tempestade veio e findou,nenhum bárbaro insolente me usurpou

O tempo foi passando e eu me perguntava como ainda não havia perdido?

O muro está lá intacto,assim como minha armadura e todos meus pertences

Sou o guerreiro solitário esperando o meu fim

Mas vejo que dei cabo da vida no momento em que venci

Reneguei o meu destino e tudo que sempre quis

Foi difícil o trajeto e por isso me privei do poder

É pior perder depois de já ter vencido

Não sou digno da minha sorte

e feito um "gentleman",essa sorte doarei

Vou ser um visionário em busca

de quem mereça este reinado

Farei o que puder para me redimir

Esse sim é meu destino

Não comandar mas sim servir.

Srta S
Enviado por Srta S em 01/04/2007
Reeditado em 20/10/2009
Código do texto: T433786
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