O AMOR QUE EU TE DEI...

Esperei - te com a alma em prantos, o corpo dolorido de saudades, daquela saudade que só ele conhece, sonhando mãos mornas na pele arrepiada, das frases úmidas antes de cada beijo molhado, trazendo um gosto de eu te amo...

Ah... o frenesi das recordações! Nelas me torno infinita, vibro um passado que não quer passar, que parece me implodir como se jamais tivesse sido!

Perguntarás, talvez, por que me fiz emoção e energia em cada toque teu, em cada vez que me perdia nos teus olhos e me dissolvia na tua ternura... se o destino mudou o curso de nossas vidas e meu mundo ficou sombrio, meu coração apenas não deixou de pulsar por todas as coisas maravilhosas que me passastes!

Amo - te, ainda, pois me alimentastes de algo que meu ser inteiro ainda conserva: a esperança.

Quem sabe um dia te dês conta de que outra não te dará a ternura que encontraste em mim, nem o amor que hoje tortura meu corpo em noites solitárias, ansiando pelo teu...

Arianne Evans
Enviado por Arianne Evans em 21/08/2005
Reeditado em 21/08/2005
Código do texto: T44090