Delírios de uma poetisa.

Jardim floreado, ares místicos...

Pássaros gorjeiam suave melodia...

- Fazemos parte da deslumbrante fina tarde ...

Canta um e o outro complementa:

- Somos os artistas do momento, complemento da vivaz espiritualidade presente no infinito.

E o canto continua, de galho em galho, de árvore em árvore...

Tarde caindo, arrebol no horizonte, Luz delicada; ar morno e macio acaricia a pele. O tempo parece tremular nas asas de um querubim. Sonhos que pairam nas encostas do pensamento. Suave prelúdio noturno...

Vislumbre etéreo, sobrenatural. A face delicada da noite, enfim se apresenta...

O Braço de Órion mostra suas constelações, a lua...

Divindade noturnal,

Energia universal.

Na terra os canteiros floridos exalam perfumes...

Dama-da-noite, Madressilva...

... Jasmim, Rosa Amélia...

Orvalho...Pureza e simplicidade na paisagem. Em êxtase o coração palpita; a vida irradia como ouro acrisolado...

E assim vagueia livre pela madrugada a imaginação do poeta...

Sonho... arte...

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 23/08/2013
Reeditado em 23/08/2013
Código do texto: T4448250
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