Fora do casulo, as asas.

Fechou os olhos na esperança de enxergar o lado cabível do quesito sentir.

Muitas vezes abriu-lhe a vida um sorriso enigmático e entre dentes ela compreendeu a parte fantasia que alimentava a sua realidade.

Cresceu. Caiu. Furou furacões. Antes menina, hoje mulher despertou a porção desandada da ingenuidade de seus desejos e mais sapeca descobriu, o sonhar é uma caixinha de surpresas aberta em dias chuvosos; cabe a quem ousa imaginar o impossível.

O mental é um sino a alertar para o que na verdade não é e continua sendo quando as janelas estão abertas para o atrevimento do vôo.

Eliane Alcântara
Enviado por Eliane Alcântara em 12/04/2007
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