Dos dois lados, o melhor.

Aspira e condena a própria virtude.

Aspira por estar saciado das mazelas e vicissitudes que o torturam. Condena por abdicar os extremos do falso brilho do desequilíbrio.

Vangloria e maldiz a ceifa que rasga a ilusão.

Vangloria por admiração à guerreira verdade sobre todas as coisas. Maldiz a saudade do mavioso erro da enganação.

E diz se inconstante traz à tona viva e declarada felicidade almejada, ou a detentora da lamentação? Sai, pois, do muro separador do joio e do trigo. Ir da secura ao verde prado é a melhor ação.

E lembra então, que a água que faz a lama é a mesma que faz viva a plantação.

Juliana Pereira
Enviado por Juliana Pereira em 20/09/2013
Código do texto: T4490058
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.