PELA PRÍMULA DUMA MANHÃ PRIMAVERIL
Dar paióis de milho aos bois
Aqueles a ruminar no cérebro de quem pasta
Haja santa e casta pasta que nos faz encolher!
Tal açude quando se avizinha chuva de caju no sertão.
O meu sermão é o vale das reminiscências
Pudera ser o alforje
Contudo, será nada mais do que o tudo em minha vida.
Serei indigesto aos meus "eus" céticos
Serei pó nas anáguas rendadas
A sorver a sóbria e imbricada essência
Que de tanto escapo, que o manto se faz meu cúmplice.
Inda que rejeite sóis de prata
Não me causarão abscessos, os calores da mente
Não mentem, não sentem, mas me absorvem deveras.
Será verdade?