PELA PRÍMULA DUMA MANHÃ PRIMAVERIL

Dar paióis de milho aos bois

Aqueles a ruminar no cérebro de quem pasta

Haja santa e casta pasta que nos faz encolher!

Tal açude quando se avizinha chuva de caju no sertão.

O meu sermão é o vale das reminiscências

Pudera ser o alforje

Contudo, será nada mais do que o tudo em minha vida.

Serei indigesto aos meus "eus" céticos

Serei pó nas anáguas rendadas

A sorver a sóbria e imbricada essência

Que de tanto escapo, que o manto se faz meu cúmplice.

Inda que rejeite sóis de prata

Não me causarão abscessos, os calores da mente

Não mentem, não sentem, mas me absorvem deveras.

Será verdade?

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 06/12/2013
Código do texto: T4601121
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