ALMEJO...
Sentir o vasto deleite da umidade
- dolente e deitada -
Com a prosa embaixo do braço.
A mugir insuspeitas vozes rompedoras
Dourados raios e enfileirar clausuras
No poente extremo dum temente ébrio
Pras esquinas, a glória.
Pros diabos com as velas e anáguas!
Minhas águas correm na mansidão
Tenho as veias galhofeiras de velhas poesias
Tenho os motes ricos de rincões e azenhas.
E se almejo viver?
E se almejo saborear o tilintar dum cálice
O terror do universo e o cacho duma uva?
Ah! Almejo!
Inté que me quebrem os remos.
Sentir o vasto deleite da umidade
- dolente e deitada -
Com a prosa embaixo do braço.
A mugir insuspeitas vozes rompedoras
Dourados raios e enfileirar clausuras
No poente extremo dum temente ébrio
Pras esquinas, a glória.
Pros diabos com as velas e anáguas!
Minhas águas correm na mansidão
Tenho as veias galhofeiras de velhas poesias
Tenho os motes ricos de rincões e azenhas.
E se almejo viver?
E se almejo saborear o tilintar dum cálice
O terror do universo e o cacho duma uva?
Ah! Almejo!
Inté que me quebrem os remos.