A LÚDICA FELICIDADE

Repousas em debuxo, ó frívola alma!
Para que os teus galhos não lhe forrem o caixão
Repousas como o seremo inóquo na manhã dominical
Num marulho plégico escolhido aos deods.

Hão notinhas, poucas e falhas
A esfolar tais pensamentos faiscados
Num jogo de estrelas, ó juncado!

Sou poeta das dores altaneiras
Livres da carne, com muito sangue
Por entre as vísceras 
A encher de limo o perigalho.

Não enjeites o mel a exsudar
Não plageie o cio plangente
Não resseques nódoa tua.

Ouves o versos, versejes ao anonimato
E se casas...
Gozes a lúdica felicidade de estares vivo.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 30/01/2014
Reeditado em 30/01/2014
Código do texto: T4671270
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