LEIAS-ME OU MORRERÁS IGNORANTE!

Se me golpeia o sórdido

Se se refestela à sobra minha

Se me tens em diário de alma, canseis!

Agora mesmo, rompeu o gato em esganada

Pela flora da alva

Na ojeriza da pútrida tez

E não trouxe nódoa, não trouxe nódoa.

Se me pulverizas e se me juntas asco

Acrediteis:

O amanhã é o pão quentinho sovado à indiferença

Assado à cicuta e à muita vilania.

www.fortunaliteraria.net

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 12/02/2014
Reeditado em 12/02/2014
Código do texto: T4688312
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