MOMENTOS
Momentos
Sussurros da alma ao vento
Servindo-nos como calça bege.
Tormentos são momentos de força algoz
Que nos faz atroz perante a limpeza da vida
Há sempre interlúdio na voz do lamento.
E não hão em peles, em prismas
Hão desabitados, lentos, mortos e convalescentes.
Momentos são estrelas mágicas a esporular
Juncando o átimo ferino que nos fará pó
Que nos servirá de pajem, emprestar-nos-á a mão.
São pecinhas, meras gotinhas que o câncer trará
Rejeitando o fleimão com o ácido vurmo do vômito
E saberá agir quando lançar-te o unguento.
Na face, no esquife e na aurora de sua vida.
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