SÂNSCRITO PARA O AMOR
Navegue mais e arfe menos
Teias evadem-se e se colidem
Não há névoa, tampouco respingo
Há aletas... Há!
Exsude o caldo verde e prófugo da alma dorida
Enterneça, interne o ceticismo, enterre-o
Há alameda, azinhaga, cumes e calabouços.
Mate a falsa fé que irrompe da falsa prosa
Trine com sustenidos e semi colcheias
Viva a magnificência do verso
Desmoralize o espelho e finque as patas.
Trovões alardearão trovas ao gigantismo
Pernas tuas arquear-se-ão para passar a caleche
Numa preciosidade de relicário
Em um átimo rompedor e precisado de amor.