SÂNSCRITO PARA O AMOR

Navegue mais e arfe menos

Teias evadem-se e se colidem

Não há névoa, tampouco respingo

Há aletas... Há!

Exsude o caldo verde e prófugo da alma dorida

Enterneça, interne o ceticismo, enterre-o

Há alameda, azinhaga, cumes e calabouços.

Mate a falsa fé que irrompe da falsa prosa

Trine com sustenidos e semi colcheias

Viva a magnificência do verso

Desmoralize o espelho e finque as patas.

Trovões alardearão trovas ao gigantismo

Pernas tuas arquear-se-ão para passar a caleche

Numa preciosidade de relicário

Em um átimo rompedor e precisado de amor.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 25/03/2014
Código do texto: T4743161
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