SE ME COMPREENDES...
Peço, ó sôfrego e desmesurado léu!
O pouco esmero que lhe tens feroz
A lhe tontear, a lhe esmerilhar
Um dia conto com essa régua boba.
Enquanto navega rara e sustentável nau
Logra o esperma no fio do cutelo
Poncho pro dia tórrido de senão
Entre as coxas tenras e paralíticas.
Mas, há o alento, há a música
Notas rotas, lívidas, amálgamas e terra
Na bruxaria vingativa e nobre
Colchão de estalos donde relincham molas.
Pensamento incisivo e um embalo ao assomo mudo:
Eia!
Tivéssemos demorado tomo maior a nos lambuzar da cicuta!
Viveríamos pelos séculos alardeando grandeza
Magnânima régua!