SE ME COMPREENDES...

Peço, ó sôfrego e desmesurado léu!

O pouco esmero que lhe tens feroz

A lhe tontear, a lhe esmerilhar

Um dia conto com essa régua boba.

Enquanto navega rara e sustentável nau

Logra o esperma no fio do cutelo

Poncho pro dia tórrido de senão

Entre as coxas tenras e paralíticas.

Mas, há o alento, há a música

Notas rotas, lívidas, amálgamas e terra

Na bruxaria vingativa e nobre

Colchão de estalos donde relincham molas.

Pensamento incisivo e um embalo ao assomo mudo:

Eia!

Tivéssemos demorado tomo maior a nos lambuzar da cicuta!

Viveríamos pelos séculos alardeando grandeza

Magnânima régua!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 23/04/2014
Código do texto: T4780003
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