LÍVIDA

Se realizas a flor crestar
Vil lampejo no mar azul
- quanta vastidão!

Se almejas ao céu lamentar
Mastigue a alma sem a Fragaria
Olor de barro, almiscarado.

Perquiras uma vida de azulejo
Com riscas e nortes definidos
Lá fora, há o monstro!

Não terás o pergaminho
Não percorrerás comigo as azinhagas do verso
Nem morrerás debalde.

Escolhas! 
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 26/05/2014
Reeditado em 26/05/2014
Código do texto: T4820843
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