MÃE É SEMPRE MÃE.

De Malume do Brasil.

Fortaleza, 02/maio/2003.

I

Mãe, sempre mãe, profissional do lar, incansável,

cujas mãos integram as prendas domésticas!

quem poderá contestar sua área de atuação,

se em cada cômodo, ela tem o manejo, o domínio?

Quem poderá concorrê-la em sua labuta diária,

se ela tem a maternidade por dádiva divina?

Não há quem conheça uma casa como uma mãe,

Até os mínimos detalhes, guarnecem seus cuidados!

Somente uma mãe integra a vida cotidiana do lar,

A salutar “vivência familiar” comum em casa.

II

Mãe, valor que excede aos dos tesouros!

Jamais a riqueza material, se aquilatará,

a preciosidade de suas etéreas virtudes!

Falo assim, pois há motivos para tal conceito!

Não há ninguém que administre uma casa,

melhor que uma mulher, melhor que uma mãe!

Seu fervor é primoroso, surpreendente, Imbatível!

É inacabável, iniludível, inigualável!Imaginável!

Seu cuidado é inovador, indispensável! Ímpar!

Mãe, tua pessoa é a própria ilustração do zelo!

III

Mãe, tua autoridade é inquestionável,

Tua experiência revela autenticidade!

É a rainha veraz da casa, do seu marido,

Voz que subjuga filhos e filhas a um sinal!

É o sucesso de todo o filho, sem acepção!

Teu amor é sempre atual, nunca muda,

nunca fica velho, é integro, inabdicável!

Amor que esculpe a gênese da vida!

Amor tão ameno quanto o aroma das flores!

Mãe, transmissor de verdades eternas!

IV

Teu amor é mais vasto que o mundo,

mais profundo que os senis oceanos.

Teus conselhos são verdadeiras lições!

Não importam as circunstâncias vividas,

Quando falas, circuncidas as ouças!

Se o que falas, gosto ou não gosto,

É meu dever ficar em silêncio e ouvir-te,

não importando qual seja o assunto;

de uma cousa ou outra, eu estou certo,

tua voz me sintoniza com a vida!

V

Teus ensinos são sólidos como os paralelepípedos,

São alicerces indestrutíveis na construção da vida!

Tua justiça é fruto de amor, nunca de violência!

Mãe, semblante que palia a dor com um sorriso!

No recôndito de tua alma, emigra todo carinho!

Do fundo do coração, riachos de ternura nos banham!

Mãe, assim como as águas removem as pedras,

Teu amor são córregos que perdoa nossas culpas!

São mananciais que encharcam nosso coração de vida,

Mãe, somente tu remove os pedregulhos dos caminhos,

deixando livre o nosso aceiro na jornada da esperança!

Mãe, tu és, sobretudo, a resposta certa nas horas indecisas!

VI

Tua explanação oral cura nossa timpanite!

Teu coração se identifica com o nosso!

Não há como te negar o direito de voz!

O teu falar é como uma transfusão sanguínea,

transmite vida a cada corpo, a cada filho!

Somos os teus vasos uterinos, teus fetos,

somos teus afetos, teu sangue corre em nós!

E neste envolvimento, vamos aprendendo,

Que mãe é fonte de vida, fonte de amor!

Mesmo que maculemos nossa imagem,

O amor de mãe decanta nossas culpas!

VII

Mesmo que os nossos momentos sejam destrutivos,

O amor de mãe transforma nossos espinhos em flores,

gerando vida por amor, gerando amor pela vida!

Nem sempre o filho age como filho, rebela-se, teima,

contudo, mãe é sempre mãe, formatada pra ser mãe!

Quem porventura ousará tirar a sua credibilidade?

Ser mãe é dá a vida pelo filho, e nunca o filho pela vida!

Mãe, debalde será o homem vesano querer imitar-te,

tua patente é registrada e garantida pela natureza!

É previsível que alguém queira tua similitude,

Todavia, mãe é sempre mãe, sósia pervertida jamais!

Direitos Autorais Reservados.

Malume
Enviado por Malume em 13/05/2007
Código do texto: T485619