NA ESCADA DA IMAGINAÇÃO...

Dedos delgados de Sol acariciam
calidamente o dia que amanhece
trazendo a alegria e o esplendor
de mais um grão de areia que cai
da ampulheta da eternidade.

Sonhos fenecidos recobram suas
cores como flores esmaecidas sem
esperanças nem água...
Há pelos ares árias inaudíveis aos
ouvidos insensíveis, sons que se
espalham tangidos por ventos brandos
que vão sem destino, mas com uma
missão: levar por todo canto o amor.

Divago sentada na escada da minha
imaginação e viajo em veleiros de
de nuvens esculpidas por ela no
alto dos céus, de onde observo a vida
como mera espectadora, mas dela
tentando tirar a melhor de todas as
lições para ser melhor comigo mesma
e meus semelhantes.

Quero sonhar. Quero realizar meus
sonhos. Quero encontrar o amor
que povoa minhas noites de solidão
e me faz namorar a lua, para quem
faço versos ao som do cricrilar dos
grilos, do som das águas correndo,
suavemente, no riacho, do segredar
misterioso das estrelas...

Meus poemas falam de amor... do amor
que faz feliz, que não deixa as lágrimas
caírem, que é total, fusão de corpo e alma,
envolto em ternura e desejo, calmaria
e paixão desenfreada no confronto de
dois seres que o destino juntou e o mundo
jamais poderá separar, porque não poderá
se aproximar, para contaminar.



Arianne Evans
Enviado por Arianne Evans em 09/09/2005
Reeditado em 09/09/2005
Código do texto: T48972