POR SER MEU, MAIS UM DEVANEIO
E as notas que assumo
Tão ledas, tão delas.
Suportaste o ódio, tais apelos
O insosso jeito à espreita.
Hão floridas azinhagas
Cruzaste o pólen dourado
Ao pé da meia luz
Ao jocoso e tenebroso adeus.
Quem me entendes? (tu?)
Não creio!
As sépalas a sangrar o mel
Teu céu engalanado e pouco cais a perquirir
- relva variegada.
O mesmo imenso vezo intenso assaz exsudado
Da rota e pútrida artéria
A derramar féis nitrificados de doçura
De beatitude e de amor.