PELAS FRESTAS

Ode à beleza!

Sem a presteza dos deuses não há

O manto a se agregar ao afeto

À contra capa do verso, embebido, desleixado.

Amolga-se o cabo frouxo da aldrava

Range sutilmente, displicentemente.

Um dia tal mania de vezo abrir-se-á com a dor (como a flor)

Despetala-se, sorve toda a essência e se encanta.

O amor é concreto dissolvido nos poros

Pouca salsa, muita páprica.

E na súplica altaneira da invernada

Ode ao amante!

Sem a destreza do mesmo não há.

Não há mesmo!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 26/05/2015
Código do texto: T5255887
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