OCLUSO
Estão dirimidas as réstias
Sem prevaricações
Outono em meu ser.
O "eu" absorto, labiríntico
Capengando às voltas com o penar
Ora essa! Ora tudo!
Não há mesmice que me impeça nesse mundo!
Fitem os olhos flamejados de dor
Rompam as nódoas; as nozes hão de florescer
Arquejando, com tinas de envelhecido nas cordas da harpa.
Ora dia! Ora nada!
Sôfregos lampejos de brilhantismo ímpar
Desodorizados!
Isquêmicos, surtados, melindres.
Não há miséria que me ponha a chorar
Não há caminho que não me faça sonhar
Neste universo impalatável de nuances e essências vis.
Ora isso! Ora "eu"!
Ora nada!