Vazio

Quando sorriste e abriste tua alma num convite e a paz em teus olhos transmitiste, entreguei minha alma para ti.

Hoje, na troca de meus passos errantes, lembro a Deus que em meus desejos, quis ser-te apenas mulher.

Na sensação inquietante que me envolve, te perdi. Se não souberes o que fazer de minha alma, por favor, não a devolve.

Onde irei guardá-la agora?

Na súplica onde me escondo sufocada, pelo silêncio onde tua voz está guardada, olha para dentro deste corpo vazio: já não há espaço em mim . . .

Ida Satte Alam Senna
Enviado por Ida Satte Alam Senna em 14/06/2007
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